SINOPSE:
A Sociedade do Anel é a primeira parte da trilogia O Senhor dos Anéis, considerado o melhor e mais respeitado livro de fantasia de todos os tempos. A trilogia passa-se num lugar chamado Terra média que é habitada por vários seres fantásticos, incluindo elfos e anões, magos e dragões, trolls e orcs, hobbits (também chamado de pequeninos, por causa da sua altura diminuta) e muitas outras criaturas e raças, mágicas e míticas. A Sociedade do Anel começa no Condado, uma vila de hobbits, onde conhecemos o herói principal da história, Frodo Bolseiro. Quando o tio de Frodo, Bilbo Bolseiro, decide deixar o condado no seu 111° aniversário para viajar pelo mundo novamente, deixando sua casa e bens para seu sobrinho Frodo, incluindo um fabuloso anel mágico que possui o poder de tornar o portador invisível. Só mais tarde Frodo descobre por seu amigo Gandalf, o Cinzento, um sábio e poderoso mago, que o anel que ele herdou é o um anel do poder pertencente ao lorde escuro, Sauron, que perdeu-o a muito muito tempo atrás. Sauron sabe que ele foi encontrado novamente e está enviando seus horríveis servos, os espectros do anel, para recuperá-lo. O anel possui poderes incríveis, mas também reserva o mal que pode corromper qualquer um que o possua e use por muito tempo. Frodo inicia sua jornada a procura de um conselho de sábios que poderá saber o que deve ser feito com o anel. Em sua jornada ele é acompanhado por Sam, Merry, e Pippin, amigos hobbits que querem participar da aventura e tomar conta de Frodo, caso as coisas fiquem perigosas. Em seu caminho até o conselho ele passa por várias aventuras, e conhece Aragorn (também chamado Passolargo), um guardião (ranger) que conhece Gandalf e ajuda-o a completar sua jornada. No conselho, várias sugestões são feitas sobre o que deve ser feito com o anel, alguns desejam usá-lo para derrotar o poder crescente de Sauron, que está alimentando uma terrível guerra para conquistar toda a Terra Média e escravizar homens, elfos, anões e hobbits. Outros sugerem que o anel deve ser escondido novamente, mas concluem que está é uma solução apenas temporária. A decisão do conselho, enfim, é que o anel deve ser destruído e a único forma de fazer isto é lançá-lo no fogo da Montanha da Perdição onde ele foi forjado. Então a sociedade do anel é formada, consistindo de quatro hobbits, Frodo, Sam, Merry e Pippin, um elfo chamado Legolas e dois homens, Aragorn (que revela ser o último rei de Gondor, o maior reino dos homens) e Boromir (filho do rei de Gondor), um anão de nome Gimli e Gandalf, o mago. A sociedade passa por muitas aventuras e enfrenta grandes perigos na primeira parte da jornada. Nas minas de Moria eles se defrontam com um demônio secular conhecido pelo nome de Balrog, e perde um de seus membros. Depois desta tentativa, eventos inexperados levam à quebra da sociedade. Frodo e Sam continuam na direção da Montanha da Perdição, no coração de Mordor (o reino do senhor escuro), enquanto o resto da sociedade segue ao encontro de outros perigos.É o fim da primeira parte da trilogia de O Senhor dos Anéis. Pessoalmente, Eu recomendo fortemente o livro a todos que tem interesse em fantasia e mitologia. O detalhismo com que Tolkien constrói a Terra Média torna-o incomparável a outros escritores de fantasia. O enredo da história é fascinante e atraente. Embora o início seja um pouco monótono para alguns leitores, se você cruzar o início vai se sentir encorajado a continuar lendo a história. Por fim, recomendo-o para todos os adultos e adolescentes (é um pouco lento e assustador para crianças com menos de dez anos).
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Depois de fazer uma viagem pela Terra-Média e de apresentar aos leitores os principais povos da região, só restava a J.R.R. Tolkien terminar a saga, situando a história nos dois grandes domínios do continente mítico, que serão o palco da maior batalha já vista naquela era. Em O Retorno do Rei, os líderes dos homens se unem em Gondor para livrar de vez seus reinos da sombra de Mordor, terra do vilão Sauron.A missão de derrubar o mal não será composta apenas de grandiosas batalhas. Enquanto Aragorn e o Rei Théoden tentam desesperadamente proteger Gondor da invasão de milhares de orcs, Frodo Bolseiro, o pequeno hobbit, penetra nos domínios do inimigo apenas com a ajuda de seu fiel escudeiro Sam Gamgi para, assim, destruir o Um Anel, artefato mágico que é a fonte do poder de Sauron.Ao contrário dos volumes anteriores, onde havia muito mais descontração por parte dos personagens, em O Retorno do Rei o clima é tenso desde o início. Os hobbits deixam de lado o ar pueril e demonstram sinais de amadurecimento, depois de passarem por tantas provações. Frodo está no seu limite e só consegue manter um mínimo de disposição para chegar ao fim de sua jornada graças ao incansável Sam, que encoraja e incentiva o herói.Minas Tirith, a última resistência humana contra Sauron, é governada por Denethor, pai de Boromir e Faramir. Assim como Théoden, o regente de Gondor é um homem enfraquecido pela influência maléfica de Sauron. Mas, diferente do rei de Rohan, Denethor está à beira da loucura por agüentar durante tantos anos seguidos ataques contra seu reino e também por saber que o real herdeiro do trono, Aragorn, está para chegar.A história de O Retorno do Rei é dividida em duas partes. Na primeira, acompanhamos a ação em Rohan e Gondor, com a épica batalha nos campos de Pelennor. Frodo, Sam e Gollum são deixados para a parte final. Entretanto, ao contrário de As Duas Torres, a segunda metade não é só deles. A partir de um certo momento, as tramas se cruzam para conduzir ao grandioso final da saga.A conclusão, aliás, ocupa boa parte da história. Após o término da Guerra do Anel, Tolkien cria uma trama paralela que não é totalmente necessária, mas ajuda a explicar o que aconteceu com personagens importantes que tinham sido deixados de lado no segundo livro. São vários finais para a saga, fazendo com que o leitor se despeça aos poucos de seus queridos heróis.Como muitas lacunas foram deixadas em branco no decorrer de O Senhor dos Anéis, o autor sentiu a necessidade de gastar algumas páginas com um breve resumo do que ficou de fora. Assim, logo após o fim da história, o leitor encontra um extenso apêndice, repleto de informações complementares à saga.Em O Retorno do Rei é que realmente vemos o valor individual de cada personagem, pois, nos momentos finais, todos precisam dar tudo de si para que o mal seja derrotado. A sucessão de diálogos belíssimos e seqüências antológicas faz deste o melhor livro da trilogia. É uma conclusão magistral para a maior saga épica criada no século XX.